(Lucas Prates/Hoje em Dia)
A longa história da criação do Museu Clube da Esquina – Centro de Referência da Música de Minas, em Belo Horizonte, ganhou um importante capítulo na última semana.
Oito anos após ser apresentado ao Ministério da Cultura, o espaço, que será dedicado à memória da música mineira, teve seu estudo preliminar aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte.
O próximo passo, a apresentação do projeto executivo do museu, deve acontecer até janeiro do ano que vem, segundo a diretora executiva da Associação de Amigos do Museu Clube da Esquina, Cláudia Brandão. O museu será instalado na atual sede do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), atrás do Palácio da Liberdade, no entorno da Praça da Liberdade.
“Em 2004, criamos a associação como processo inicial para a implantação do museu físico. Desde então, aguardamos os trâmites burocráticos para a fundação do espaço. Acredito que, no início de 2013, tenhamos uma proposta concreta e definitiva do que realmente será o Museu Clube da Esquina”, afirma Cláudia Brandão.
Diálogo
O estudo preliminar apresentado pela MACh Arquitetos, de BH, propõe o resgate do desenho original da edificação, onde funcionava uma antiga caixa d’água, da época da Comissão Construtora de Belo Horizonte, e a criação de dois novos prédios com alturas diferentes. “Os acréscimos propostos agregam valor ao conjunto, estabelecendo um harmonioso diálogo entre as linguagens eclética e contemporânea”, explicou a arquiteta Mariza Machado, responsável pela execução do estudo.
Recursos
Segundo acordo de cooperação firmado entre a União, por meio do Ministério da Cultura, e o governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, a União se compromete a repassar os recursos necessários à implantação do museu. Ao Estado cabe a responsabilidade de ceder o imóvel onde será implantado o novo museu, um espaço destinado ao resgate da música mineira.
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