É durante o período chuvoso, marcado por chuvas fortes e termômetros em alta, que aumenta o risco de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, como dengue, zika e chikungunya, porque as fêmeas procuram locais quentes e úmidos para eclosão dos ovos.
E uma das estratégias adotadas pela Prefeitura de Belo Horizonte no combate a essas doenças são os mutirões de limpeza. Somente neste ano, de janeiro até o fim da primeira quinzena de novembro, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) já recolheu 301 toneladas de resíduos.
Foram 114 ações de limpeza, que demandaram 192 viagens de caminhão até o aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará.
Nos mutirões coordenados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) e pela SLU, moradores são convidados a descartar, no dia da ação, objetos que armazenam água e podem servir de criadouro para o mosquito. Na data agendada, garis recolhem o material.
A escolha dos locais para a realização dos mutirões é feita com base em critérios técnicos, como o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). ““A Secretaria Municipal de Saúde verifica as áreas em que há maior concentração do mosquito Aedes Aegypti e, a partir daí, encaminha para a SLU quais as regiões têm mais necessidade de mutirões”, explica a chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Erika Santos Resende.
Atualmente Belo Horizonte conta com 34 Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs) espalhadas por todas as regionais.
“As URPVs recebem gratuitamente os materiais que não são recolhidos pela coleta convencional, como entulho de construção e demolição, madeira, pneus, podas de árvores e jardins e móveis velhos, entre outros. Cada cidadão pode destinar até 1m³ por dia”, destaca Erika.
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