(Reprodução/Freepik )
Apesar do número de casos da variante Delta em ascensão no Brasil (135), a mutação da Covid-19 ainda não está em circulação em Minas, garantiu o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (23).
“Em todos os estudos genéticos realizados com as amostras de todas as regiões do Estado, ainda não foi reconhecida. Então, não temos a variante Delta circulando no Estado ainda”, afirmou o titular da pasta.
Mesmo assim, ele afirma que o Executivo está preocupado com a possibilidade da chegada da cepa ao território, principalmente no período atual, de férias, onde historicamente há mais aglomerações. “Temos que manter as medidas. A variante Delta é mais infectante, assim como a P1 (de Manaus)”, completou o gestor.
De acordo com o secretário, três das quatro vacinas administradas no país se mostraram eficazes contra a variante: AstraZeneca, Janssen e Pfizer. A CoronaVac ainda está em fase de estudos.
Além disso, Baccheretti explicou como é feito o monitoramento por aqui. “Fazemos a vigilância de todas as pessoas que vêm em viagens de outros países que têm a variante Delta. São testadas e acompanhadas”, garantiu.
Até o momento, apenas um mineiro, de Juiz de Fora, na Zona da Mata, testou positivo para a cepa, ainda em maio. Ele foi diagnosticado após voltar de uma viagem à Índia.
Escolas
Segundo Fábio Baccheretti, as escolas não podem ser tratadas com um fator de risco para um possível aumento no número de casos da variante indiana. Isso porque as crianças possuem pouco poder de transmissão e, geralmente, não são acometidas pela forma grave da doença.
“Diante deste cenário, e avaliando também o quanto se tem de prejuízo em relação à educação, a gente não vê motivos para colocar as escolas em fator de risco para isso. Temos que pensar nos cuidados, no dia a dia. Colocar essa conta parcialmente dentro das escolas é um erro”, concluiu.
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