Nem mesmo a Justiça inibe ônibus clandestinos na capital mineira

Celso Martins - Do Hoje em Dia
05/01/2013 às 09:27.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:18
 (RENATO COBUCCI)

(RENATO COBUCCI)

A decisão da Justiça de mandar fechar a rodoviária clandestina, localizada na avenida Antônio Carlos, 719, no bairro Lagoinha, região Noroeste de Belo Horizonte, em 22 de dezembro último, não foi suficiente para suspender as linhas de ônibus clandestinas que partem da capital para o interior do Estado.

Sem espaço para o embarque de passageiros e venda de passagens, a empresa CVA Turismo, com sede em Almenara, no Vale do Jequitinhonha, providenciou outros locais para garantir a operação de suas linhas. O despacho de bagagens e o embarque estão sendo feitos, diariamente, às 22 horas, na rua Dinal, em frente ao número 300, no bairro Caiçara, região Noroeste de BH.

A venda de passagens para Almenara, Ipatinga, Teófilo Otoni e Itaobim está sendo feita no Terminal Turístico JK, loja 24, no Barro Preto, região Centro-Sul da capital.
As informações sobre os locais de partidas de ônibus e vendas de passagens aos interessados em viajar nas férias e no Carnaval são dadas por meio de telefone, nos escritórios da CVA na capital e no interior.


Aumento

Para cobrir os prejuízos decorrentes dos dias que ficou sem transportar passageiros, a CVA reajustou em 16,6% os valores das passagens. A mudança vale desde o dia 30 de dezembro. Da capital para Teófilo Otoni, por exemplo, o custo da viagem passou de R$ 60 para R$ 70.

Mesmo com o aumento, o custo de uma passagem na CVA é 30% menor que o valor cobrado pelas empresas autorizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) a fazer transporte regular de passageiros.

O pedreiro Pedro Joaquim Santos, de 45 anos, pretendia viajar de Belo Horizonte para Teófilo Otoni no próximo domingo, mas desistiu depois de ser informado por um colega de trabalho que a empresa não tem autorização para transportar passageiros. “Tenho medo de minha viagem ser interrompida e de algum acidente por falta de treinamento do motorista”.
 
Veja como ficaram os clandestinosnaldestinos após a operação de fiscalização na Edição Digital.

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