Indira criticou a ideia de que apenas “pessoas técnicas” possam ocupar cargos executivos em BH (Renato Cobucci / arquivo Hoje em Dia)
A CPI que investiga favores pessoais e políticos na Prefeitura de Belo Horizonte escolheu, na última sexta-feira (3), o presidente e o relator da Comissão. Por unanimidade, cinco dos sete integrantes da CPI elegeram Ciro Pereira (PTB) para presidir os trabalhos e Nikolas Ferreira (PRTB) para registrar e reunir as informações em relatório final.
Parlamentares investigarão as denúncias de que o ex-secretário de Governo da PBH, Adalclever Lopes, durante o exercício da função, seria responsável por nomeações em troca de favores pessoais e políticos, e obtenção de vantagens de terceiros e verbas ilícitas.
A previsão de conclusão dos trabalhos, que incluem oitivas com gestores, funcionários, testemunhas, audiências públicas, visitas técnicas e avaliação de documentos e relatórios é de quatro meses.
CPI de Favores Pessoais e Políticos na PBH
Requerida por 14 vereadores, a CPI de Favores Pessoais e Políticos na PBH, vai investigar supostas condutas ilícitas na Secretaria Municipal de Governo. Além da investigação de Adalclever Lopes, a CPI irá apurar mais cinco denúncias.
A Comissão retoma os objetivos da CPI do Uso da Máquina Pública, que está suspensa por decisão judicial e aguarda análise de recurso movido pela Procuradoria da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
As reuniões da nova CPI estão marcadas para as terças-feiras da segunda e da quarta semana de cada mês, às 9h, no plenário da Câmara.