Nova etapa de projeto proíbe conversões à direita para Afonso Pena e Amazonas

Patrícia Santos Dumont - Hoje em Dia
08/08/2015 às 07:27.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:16
 (Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

Motoristas que passam pela Praça 7, no centro de Belo Horizonte, terão os próximos dois dias para se acostumar à nova configuração do trânsito local. A partir de terça-feira, ficam proibidas as conversões à direita entre as avenidas Amazonas e Afonso Pena. A boa notícia mesmo vai para os pedestres, que terão aumentado em mais de quatro vezes o tempo de travessia de um lado a outro de cada via.    As mudanças no coração de BH integram a fase 3 da Operação Trânsito Melhor – Mobicentro. O projeto contempla iniciativas estratégicas para priorizar quem anda a pé e dar maior fluidez ao transporte coletivo, além de facilitar os fluxos de saída do centro da capital e oferecer alternativas para a dispersão de quem cruza a área central da cidade.    O motorista que estiver na avenida Amazonas sentido Praça da Estação / Mercado Central terá que cruzar a Praça Sete, seguir pela rua São Paulo à direita e avenida Afonso Pena à esquerda. Já quem for pela Amazonas no sentido Mercado Central / Praça da Estação e quiser acessar a Afonso Pena em direção ao bairro Mangabeiras, terá que pegar a rua dos Tamoios à direita e depois a Afonso Pena, também à direita.    Mudança rápida   A mudança no entorno da Praça 7 vai acontecer mais rapidamente, já que dispensará obras, como as que ocorreram nas etapas anteriores do Mobicentro. Segundo o superintendente de Implantação e Manutenção da BHTrans, José Carlos Ladeira, apenas o tempo semafórico será adaptado.   “A fase três não tem obras, só sinalização indicativa de regulamentação e reprogramação dos semáforos”, detalha.    Segundo ele, os estudos realizados pelo órgão de trânsito comprovaram que as intervenções não irão gerar gargalos no trânsito nas imediações da Praça 7. “Os números mostram que não tem erro. Onde há interseções com três aproximações, passaremos a ter apenas duas. A ideia é ganhar tempo para os movimentos”, diz.    Pedestres que hoje têm 13 segundos, prazo suficiente apenas para chegar ao canteiro central de qualquer uma das avenidas, ganharão 59 segundos, quatro vezes mais tempo, para cruzar as vias e, de quebra, serão dispensados de aguardar o sinal dos motoristas ficar vermelho.    “O tempo que o sinal estiver aberto para o carro passar pela Afonso Pena será o mesmo que o pedestre terá para cruzar a Amazonas, e vice-versa”, detalha Ladeira.    A fase 2 do Mobicentro deverá ser concluída em até dez dias, com cerca de cinco de atraso, conforme a previsão inicial. Nessa etapa, as ruas Curitiba, entre Tupinambás e avenida Afonso Pena, e Tupinambás, entre Afonso Pena e Curitiba, irão operar em mão única, exigindo atenção especial dos 18 mil condutores que passam pelo local todos os dias.    Na fase 1, cujas intervenções foram concluídas em 1º de julho, foi modificada a direção da rua Espírito Santo, que passou a operar em mão dupla, entre a rua dos Tupis e avenida Afonso Pena. A avenida Assis Chateaubriand também teve o sentido modificado.    Segundo a bhtrans, 330 mil pessoas passam, diariamente, pela praça 7.   Confira os outros trajetos:

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