(Divulgação/ Corpo de Bombeiros)
A partir deste ano, além dos profissionais da educação e da saúde, os servidores das forças de segurança também fazem parte do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Assim, poderão receber a vacina gratuitamente policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.
Esses profissionais foram incluídos no público-alvo, de acordo com o Ministério da Saúde, por serem expostos em atividades de risco em locais de aglomerações, um dos principais fatores de propagação do vírus da influenza. Segundo a pasta, 1 milhão de doses extras foram adquiridas para dar conta da ampliação do público-alvo.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, o Ministério da Saúde ainda não informou oficialmente a inclusão das forças de segurança no quadro de público-alvo. A vacinação para esse grupo só será iniciada após a notificação formal da pasta.
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) não haverá campanhas especiais de vacinação em batalhões, delegacias e outros espaços onde trabalham os agenstes de força de segurança. A orientação é que os servidores da área se dirijam aos postos de saúde para a imunização.
Segunda fase
Até a semana passada, apenas crianças, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) estavam recebendo a dose contra a gripe nos postos de saúde. A partir desta segunda-feira (22), todos os grupos considerados prioritários podem ir a uma unidade básica de saúde para serem imunizados.
Além dos profissionais das forças de segurança e salvamento, devem receber a vacina trabalhadores da saúde; povos indígenas; idosos (a partir dos 60 anos); professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e funcionários do sistema prisional.
A campanha segue até 31 de maio. O ministério deve enviar aos estados um total de 64,7 milhões de doses contra a gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos considerados prioritários.
Vacina
A dose utilizada este ano sofreu mudanças em duas das três cepas que compõem a vacina e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo de 2018, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – incluindo o H1N1.
“A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença”, reforçou a pasta.
Casos
Este ano, até 13 de abril, foram registrados 369 casos de influenza em todo o país, com 67 óbitos, sendo um em Belo Horizonte. Até o momento, o subtipo predominante no Brasil é o H1N1, que responde por 192 casos e 47 mortes. O Amazonas é o estado que apresenta maior circulação do vírus, com 130 casos e 34 mortes.
De acordo com o ministério, todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir, indicado para o tratamento contra o H1N1, e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Com Agência Brasil