Centro de Educação Integral

Novo prédio da PBH vai receber filhos de mães que trabalham no centro e estudantes com doenças raras

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
27/06/2023 às 13:07.
Atualizado em 27/06/2023 às 13:15
 (Fernando Michel / Hoje em Dia)

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

O primeiro Centro de Educação Integral (CEI) de Belo Horizonte vai receber, prioritariamente, alunos da rede municipal de ensino cujas mães trabalham na região central da capital. Nesta terça-feira (27) o prefeito de BH, Fuad Noman, esteve no local, antigo colégio Imaculada Conceição, no bairro de Lourdes, região Centro-Sul da capital, para assinar o decreto de compra do imóvel.

A unidade escolar deve atender mais de 1 mil estudantes, com idade entre 0 e 13 anos, e tem previsão de começar a funcionar em 2024. O imóvel custou R$ 48 milhões aos cofres públicos e vai funcionar como um espaço de referência em educação, inovação, cultura, esporte e inclusão para alunos da rede municipal de ensino.
 
“Nosso objetivo é acolher filhos de mães que trabalham no Centro de BH. A mulher que trabalha nos mercados, nas lojas, em casas de família e tem filhos pequenos, elas têm uma dificuldade muito grande sobre onde deixar essas crianças”, ressaltou o chefe do executivo durante solenidade para assinatura do decreto de compra do antigo colégio católico. 

No evento, Fuad afirmou que as inscrições começam em agosto e deverão ser feitas no site da PBH. De acordo com a prefeitura, o sistema fará a classificação de vulnerabilidade dos inscritos, priorizando os mais vulneráveis. Ainda assim, o espaço estará aberto também para alunos da rede municipal, que poderão utilizar a estrutura do espaço - que conta com piscina, quadras, teatro e laboratórios de informática - fora do horário de aulas.

“Acho que estamos fazendo uma grande mudança no conceito da educação infantil em BH, reunindo em um único lugar todos os tipos de ensino possíveis”, afirmou o prefeito.

PCD e doenças raras

A estrutura do CEI Imaculada inclui quatro prédios localizados no quarteirão que engloba as ruas da Bahia, Espírito Santo, Timbiras e Aimorés. Os espaços serão ocupados por salas de aula, de tecnologia e informática, laboratórios de biologia, física e robótica, biblioteca, refeitórios, setor administrativo e capela.

Além disso, de acordo com a prefeitura, a unidade será um espaço educacional referência no atendimento aos alunos com deficiência, atendimento e acolhimento especializado para estudantes da rede municipal portadoras de doenças raras. As salas do parque multidisciplinar devem garantir a integração e possibilitar o desenvolvimento de diversas experimentações sensoriais, motoras e cognitivas para crianças da rede.

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