Novo reitor da UFMG quer mais investimentos em pesquisas e aponta discriminação como grande desafio

19/03/2014 às 19:46.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:44

  Dois dias após ser oficialmente nomeado reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, Jaime Arturo Ramírez concedeu a primeira entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira (19). No encontro, elencou os principais desafios a serem superados pela instituição e os planos que deseja alcançar nos próximos quatro anos.   Entre os pontos que serão privilegiados, ele citou investimentos em pesquisas, ampliação das parcerias com universidades internacionais e criação de uma norma de conduta para coibir qualquer tipo de discriminação. Em 2013, várias denúncias sobre trotes de cunho racista e fascista pesaram sobre a UFMG, levantando o debate sobre o assunto.   Durante a gestão, Jaime Arturo Ramírez será responsável por conduzir uma das maiores mudanças dos quase 90 anos da UFMG: maior abertura para os alunos egressos de escolas públicas, por meio da implantação gradual da política de cotas. Até 2016, 50% das vagas de todos os cursos deverão ser preenchidas por estudantes das escolas públicas, como prevê a Lei Federal    "Ainda é cedo para avaliarmos qual será o impacto dessa mudança. Mas garantiremos políticas para dar toda a assistência que esse aluno precisará", afirma. Ele ressalta que, por enquanto, não há motivos de preocupação com um possível comprometimento da formação dos alunos. "O último resultado do Enem indicam que os níveis de corte, em todos os cursos, foram altos. De qualquer forma, vamos acompanhar o perfil acadêmico dos alunos para que todos tenham condições de acompanhar o que é ensinado em sala de aula"

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