(Maurício Vieira / Hoje em Dia)
A partir deste sábado (1º), o valor da passagem do metrô de Belo Horizonte aumentou de R$ 4,50 para R$ 5,30. O reajuste foi de 17,8% e chega apenas três meses após a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O bilhete só pode ser comprado com dinheiro nas bilheterias das estações.
A Metrô BH, concessionária que administra o serviço, afirma que o aumento está previsto no contrato de concessão do transporte e que corresponde à inflação acumulada de março de 2021 a março de 2023, período em que o preço da passagem permaneceu sem reajuste.
O aumento foi confirmado por uma resolução da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), publicada no Diário Oficial do Estado, no último sábado (24).
Com o novo valor, em breve, a tarifa do metrô de BH será maior do que a dos ônibus. Isso porque o projeto de lei que prevê a redução das passagens dos coletivos para R$ 4,50 foi aprovado essa semana na Câmara Municipal (CMBH) e, em breve, deve ser sancionado pelo prefeito Fuad Noman.
Para o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), o aumento da tarifa do metrô não é justo, pois a nova administração do serviço propôs reajuste salarial de 4,18% para os funcionários – abaixo da correção inflacionária que foi usada como justificativa no aumento das passagens.
Nessa sexta-feira (30), os metroviários realizaram um protesto na Praça da Estação, no Centro de BH, contra o aumento da tarifa.
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