Nomes estavam entre as opções em uma enquete virtual; trio já pode ser visitado
Anahí, Pequi e Curumin: nomes escolhidos fazem referência à cultura indígena e também ao Cerrado, segundo maior bioma do país (Suziane Brugnara / PBH)
Os três filhotes de tamanduá-bandeira do zoológico de Belo Horizonte já foram "batizados". Eles ganharam nomes escolhidos pela população da capital durante enquete virtual realizada na semana passada, por meio do Instagram da prefeitura da capital: Anahí, Pequi e Curumin. Com os últimos nascimentos, a família da instituição passa a contar com 10 integrantes.
Os nomes escolhidos fazem referência à cultura indígena e também ao Cerrado, segundo maior bioma do país. A enquete contou com quatro opções de nomes para cada filhote, sendo uma fêmea e dois machos. As sugestões elaboradas pela equipe da Seção de Mamíferos do zoológico de BH, em parceria com a Gerência de Educação Ambiental da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, gestora do espaço, privilegiaram referências tipicamente nacionais, valorizando a rica biodiversidade do país.
Anahí, na língua guarani é geralmente interpretado como “flor” ou “flor perfumada”, teve 45% dos votos; Pequi, espécie de árvore do Cerrado, obteve 40%; e Curumin, do tupi “kunmim” (menino) teve 33% da preferência do público.
Os filhotes já podem ser vistos pelos visitantes. Com exceção de Pequi, o caçula com pouco mais de 50 dias, que ainda está recebendo mais atenção dos pais, principalmente da mãe, que na maior parte do tempo o mantém nas costas. Todos os filhotes estão com bom desenvolvimento e sendo acompanhados pelas equipes técnicas no zoológico.
O tamanduá-bandeira é uma espécie nativa e está classificada como “vulnerável” nas Listas Vermelhas de Espécies Ameaçadas de Extinção (IUCN, 2008 e ICMBio, 2014).
Conheça a família de tamanduás-bandeira do Zoo de BH:
* Com informações da PBH