O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, pode sofrer restrição de pousos e decolagens de aeronaves de grande porte a partir de setembro. Com parte da pista fechada para ampliação em 600 metros, o espaço de 3 mil metros será reduzido em pelo menos um terço, impondo limitações de peso às aeronaves. As obras estão orçadas em R$ 199 milhões.

Segundo a Infraero, em virtude da ampliação, a extensão da pista de pousos e decolagens será reduzida em 1.020 metros no período de setembro a dezembro deste ano. Ou seja, durante esse período, a pista operacional será de 1.980 metros. “Assim, aeronaves como o A330-200 e o 767 terão limitações quanto aos seus pesos máximos de pouso e decolagem durante a execução dos serviços”, informa a estatal.

De acordo com a Infraero, esses serviços constituem a 2ª etapa das obras da pista de Confins. Na 1ª fase, iniciada em maio deste ano e com previsão de conclusão para setembro, não houve impacto às operações no aeroporto. Uma 3ª e última etapa está prevista para o período de dezembro de 2013 a março de 2014, quando o comprimento da pista será reduzido em 1.280 metros, passando a 1.720 metros, bem menor que os 2.540 metros da pista do Aeroporto da Pampulha, por exemplo.

“É um comprimento muito limitante. Acredito que outras aeronaves, além de A330 e 767, também poderão ter restrições”, avalia o professor do curso de Ciências Aeronáuticas da Fumec, Rogério Botelho Parra.

Piloto que trabalha em Confins, Lucas Coacci acredita que uma saída pode ser a redução da carga transportada pelas aeronaves, como restrição de bagagens e produtos de exportação. Hoje, TAM e American Airlines utilizam o 767 nos voos entre Confins e Miami. Já a TAP usa aviões A-330 e A-340 nas viagens entre Lisboa e BH.

Leia mais na Edição Digital

Horizontes

Economia e Negócios

Obra

redução