patrimônio ameaçado

Obra sacra furtada em Itaguara, na Grande BH, e oferecida na internet é recuperada em São Paulo

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
16/02/2022 às 21:07.
Atualizado em 16/02/2022 às 21:26
Imagem sacra furtada em Itaguara é recuperada em São Paulo (MPMG divulgação)

Imagem sacra furtada em Itaguara é recuperada em São Paulo (MPMG divulgação)

Dezessete peças sacras que estavam desaparecidas foram recuperadas em São Paulo, nesta quarta-feira (16), em uma operação do Ministério Público de Minas Gerais.

As peças eram anunciadas em uma rede social. E as investigações começaram depois que a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Itaguara, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) enviaram fotos ao MP, denunciando a venda irregular. 

 (MPMG Divulgação)

(MPMG Divulgação)

Entre as obras sacras, está a imagem de Nossa Senhora do Rosário, que pertence ao acervo religioso de Itaguara, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A imagem estava cadastrada como desaparecida no Sistema de Objetos Mineiros Desaparecidos, recuperados e Restituídos (Somdar), criado pela Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural (CPPC), do Ministério Público.

Uma equipe técnica da CPPC confirmou que a peça era mesmo a santa furtada da Capela do Pará dos Vilelas, no município de Itaguara, em junho de 1996. Segundo o Ministério Público, a escultura já havia sido furtada outra vez, em 1980, junto com outras imagens do acervo da capela, mas foi devolvida no ano seguinte. 

 (MPMG Divulgação)

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Nesta quarta, a operação foi deflagrada e o MP cumpriu mandado de busca e apreensão na cidade de São Paulo. Por se tratar de bem de culto coletivo pertencente ao patrimônio cultural da Igreja Católica, o MPMG apreendeu a obra. No local foram identificadas outras 16 peças sacras, que foram vistoriadas pela equipe técnica do MPMG, para verificação da procedência.

Também foi feito um registro fotográfico e descritivo das obras que estavam no local, para a realização de uma análise da procedência. Após da avaliação técnica, na sede da Coordenadoria de Patrimônio Cultural, as peças sacras recolhidas serão restituídas aos locais de origem.

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