A primeira das obras, um viaduto em formato de “ferradura” para ligar duas rodovias, sentido Rio, vai ser iniciada em até 60 dias
(PBH / Divulgação)
Cerca de 2,5 mil veículos devem deixar de passar pela divisa entre Belo Horizonte e Nova Lima, após obras de mobilidade nas proximidades do BH Shopping que prometem desafogar o trânsito. A expectativa é que seja reduzido em 17% o fluxo de veículos que passam pelo local diariamente. A previsão é que as intervenções sejam concluídas em até dois anos e meio.
As intervenções foram anunciadas pelas prefeituras de BH e Nova Lima nesta segunda-feira (4), durante coletiva. A MG-030, entre a capital e a cidade da região metropolitana, recebe um fluxo diário de aproximadamente 15 mil veículos, sendo 12 mil carros de passeio, 2 mil motos e o restante divididos entre caminhões e veículos de médio porte.
A primeira das obras, um viaduto em formato de “ferradura”, para a ligação da MG030 à BR-356, no sentido Rio de Janeiro, com faixa adicional na BR-356, vai ser iniciada em até 60 dias e será de responsabilidade da prefeitura de Nova Lima.
O município também será o responsável por fazer o alargamento da alça de ligação da BR-356 com a MG-030, no sentido Nova Lima, e adequar a largura do vão do pontilhão da linha férrea.
Já a Prefeitura de Belo Horizonte fará o alargamento do viaduto sobre a BR-356, viabilizando uma terceira faixa de rolamento no sentido Belvedere-Santa Lúcia, e ajuste dos encaixes das alças existentes. A previsão é que as obras tenham início em julho deste ano.
A capital também será responsável pela implantação de viaduto para viabilizar o acesso direto do fluxo de veículos procedente da BR-356, sentido Belo Horizonte - Rio de Janeiro, para a MG-030, sentido Belo Horizonte – Nova Lima, sem a necessidade de utilizar o Trevo da BR-356 / avenida Raja Gabaglia.
As obras tomam por base o processo de rápida expansão urbana nos bairros Belvedere III, em Belo Horizonte, e Vila da Serra, Vale do Sereno e adjacências, em Nova Lima. Os investimentos serão feitos pelas duas prefeituras, com cada uma gastando cerca de R$ 100 milhões.