(Polícia Civil/Divulgação)
Uma operação batizada de "Alquingel" terminou com 1669 litros de álcool em gel apreendidos em embalagens de 500 ml e de cinco litros, além de 3.600 litros de álcool etílico hidratado, na manhã desta terça-feira (5), em Belo Horizonte.
A ação foi realizada em conjunto pelo Ministério Público, Polícia Civil, Receita Estadual de Minas, vigilâncias sanitárias Estadual e de BH com o objetivo de combater a produção e comercialização irregulares do produto, que tem sido bastante procurado pelos consumidores por ser uma das formas eficazes de prevenção ao contágio da Covid-19.
As investigações apontaram que quatro empresas fabricavam o álcool sem autorização devida. “O apoio da Vigilância Sanitária Estadual e de Belo Horizonte permitiram apurar que as irregularidades não se limitavam à comercialização sem nota fiscal exigida por lei, mas que também a produção do álcool em gel era feita sem a devida autorização”, explicou a delegada Karla Hermont.Polícia Civil/Divulgação
De acordo com a Receita Estadual, o surgimento rápido e crescente de diversas marcas de álcool em gel no mercado chamou a atenção dos órgãos do governo. “Um indício forte de irregularidade é que o volume de notas fiscais emitidas com a mercadoria não cresceu na mesma proporção do número de marcas e do espaço ocupado por elas em estabelecimentos como farmácias, mercearias e padarias”, explicou o auditor fiscal Francisco Lara.
O material apreendido foi encaminhada para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) para que seja testada a segurança e eficácia do produto. Se o álcool em gel for eficaz, será doado. Mas, caso não seja, o material será inutilizado e descartado.
A Receita Estadual vai avaliar ainda as planilhas de produção e de controle e vendas e de estoque das empresas para calcular o montante do imposto sonegado.