O Ministério Público mineiro, por meio promotorias de Justiça de Uberlândia realizou nesta quinta (23), 20 mandados de prisão preventiva – cujos alvos eram um delegado de Polícia lotado em Governador Valadares, cinco investigadores de Polícia lotados em Uberlândia e dois cidadãos residentes em Uberlândia.
Cinco deles foram presos, e três (o delegado e dois investigadores) estão com a ordem de prisão preventiva em aberto. Também foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão – nas residências dos oito alvos e no endereço comercial de um deles – e um mandado de condução coercitiva.
A primeira fase da operação Serendipe, destinada a investigar e punir crimes de extorsão, corrupção passiva, corrupção ativa, concussão, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa, envolvendo, entre outros agentes, policiais civis.
A ação é consequência de provas colhidas durante as operações Catira e Fideliza, deflagradas em novembro de 2015, também em Uberlândia, com o objetivo de investigar duas organizações criminosas envolvidas com os crimes de roubo e desvio de cargas e caminhões, além de roubo, compra, venda e receptação de veículos.
A operação contou com a participação de quatro promotores de Justiça, cinco delegados e 29 investigadores da Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais.