Operação que prendeu delegados e policiais é criticada por sindicato: 'arbitrária'

Paula Bicalho
pbicalho@hojeemdia.com.br
19/12/2017 às 20:29.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:21
 (Divulgação Sindepominas)

(Divulgação Sindepominas)

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepominas) divulgou nesta quarta-feira (19) uma nota de repúdio sobre a prisão de 75 pessoas -, entre policiais civis, delegados e advogados -, numa operação do Ministério Público realizada em Minas, Mato Grosso e Paraná. 

O comunicado diz que os "delegados foram presos e levados para o 17º Batalhão de Polícia Militar sem o conhecimento da Corregedoria Geral de Polícia, o que fere o dispositivo do art. 48, VIII da Lei Complementar 129/2013". Diz também que a ação foi "deflagrada na véspera do recesso forense com o claro objetivo de frustrar a vista dos autos e, consequentemente, o direito de defesa dos réus". 

O Sindepominas considera a investigação ilegal e a prisão arbitrária, uma vez que foi feita "com o pretexto de exercer o controle externo da atividade policial, exorbitando das atribuições da instituição".  

A megaoperação investiga crimes de corrupção, associação criminosa, roubos e falsidade ideológica envolvendo delegados, chefes de departamento, escrivães, investigadores, advogados e traficantes. 

Em Minas, a ação ocorreu simultaneamente nas regiões do Triângulo Mineiro, Sul de Minas e em Belo Horizonte. 

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