(FOTOS: Cristiano Machado/Samuel Costa/Fernanda Carvalho/Flávio Tavares/Reprodução-Google/Facebook-Reprodução (arquivo Hoje em Dia))
Nesta segunda-feira (5), completam-se 10 anos da morte do icônico arquiteto Oscar Niemeyer. Considerado um dos grandes nomes da arquitetura moderna, o carioca tem uma relação marcante com Belo Horizonte. Foi na capital mineira que ele deixou sua digital, estampada em edifícios e obras, que se tornaram símbolos arquitetônicos da cidade.
O cartão de visitas de Niemeyer em BH foi o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Composto pela Igreja de São Francisco de Assis, Iate Tênis Clube, Casa do Baile e o Museu de Arte da Pampulha, foi inaugurado em 1943 e se tornou em 2016 Patrimônio Mundial da Humanidade, pela Unesco.
A trajetória do arquiteto na capital mineira se mistura com a do ex-presidente da república, Juscelino Kubitschek. Em 1940, o então prefeito de BH conheceu Niemeyer. Com a ideia de desenvolver uma área nobre ao norte da cidade chamada Pampulha, Kubitschek convidou o arquiteto para projetar as obras na região.
Niemeyer não se limitou apenas à Pampulha. Ele também projetou edifícios famosos como a sede do Banco Mineiro de Produção, localizado no coração de BH, na Praça Sete. O prédio possui traços modernistas e acompanha o alinhamento das edificações vizinhas, com a utilização de vidraças.
Uma das construções mais famosas de Belo Horizonte é o Edifício Niemeyer. O prédio que leva o sobrenome do arquiteto foi projetado em 1954 e teve as obras concluídas em 1960. Localizado próximo à Praça da Liberdade, o prédio contou com moradores ilustres como o ex-presidente Tancredo Neves e sua esposa Risoleta Neves.
Por fim, a última obra de Niemeyer na capital mineira foi a Cidade Administrativa, sede do governo. Concluída em 2010, o complexo possui cinco edifícios: o Palácio Tiradentes, os prédios Minas e Gerais, o Auditório Juscelino Kubistchek e o Centro de Convivência
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