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Pacheco recebe Zema e outros governadores para discutir, novamente, dívida dos Estados

Ministro Fernando Haddad pretende se reunir com presidente do Senado ainda esta semana para tratar do assunto

Do HOJE EM DIA*
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02/07/2024 às 16:29.
Atualizado em 02/07/2024 às 16:58
Governadores estão em Brasília para, mais uma vez, discutir dívidas dos Estados (Reprodução / Instagram Romeu Zema)

Governadores estão em Brasília para, mais uma vez, discutir dívidas dos Estados (Reprodução / Instagram Romeu Zema)

Governadores de Minas, São Paulo, Rio de janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás estão em Brasília nesta terça-feira (2) e se encontram com presidente do Senado para discutir proposta de repactuação da dívida com o Governo Federal.

Minas é o Estado com a situação mais crítica entre os endividados: acumula uma dívida que ultrapassa R$ 160 bilhões com a União. E é a única unidade federativa que não aderiu a um Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por 90 dias o prazo para que Minas aprove um RRF. O limite acaba no próximo 20. Caso não o faça até esta data, o Estado deverá pagar parcelas cheias da dívida.

Haddad na reunião

Inicialmente, havia a possibilidade de ministro da Fazenda Haddad se reunir com Pacheco no fim desta tarde, também na residência oficial.

Posteriormente, o Senado informou que o ministro não participará da reunião. No lugar dele, irá o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Também está confirmada a presença do líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Haddad disse que pretende reunir-se ainda nesta semana com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para discutir o projeto que renegocia a dívida dos estados. O ministro considera o debate “bastante avançado” e maduro.

“Estamos no Senado conversando, tenho reunião prevista sobre isso nesta semana, com o presidente Pacheco. Já avançou muito, já avançamos nos critérios, considero que o processo está adiantado. O indexador continuará sendo o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]“, lembrou o ministro.

 * Com Agência Brasil

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