Três pessoas foram internadas em estado grave após consumirem os produtos no estabelecimento
Uma padaria no bairro Suzano, na região Nordeste de Belo Horizonte, investigada após três pessoas serem internadas por suposto envenenamento de torta e empadas vendidas no estabelecimento, foi interditada pela Vigilância Sanitária (VISA) na manhã desta quarta-feira (23).
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a medida foi necessária porque o estabelecimento não possui alvará sanitário e nenhum cadastro no serviço para iniciar o processo para liberação do documento. Além disso, foram encontradas irregularidades no que se refere a questões de higiene.
"O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Prefeitura foi notificado e monitora a situação. A Secretaria Municipal de Política Urbana informou que o Alvará de Localização e Funcionamento (ALF) da padaria está regular", detalhou a PBH, em nota.
De acordo com a Polícia Civil, tão logo acionada, deslocou equipe da perícia ao local, onde foram realizados os primeiros levantamentos e a coleta de vestígios que irão subsidiar a investigação. Agora, a PC aguarda exames periciais para concluir se os alimentos estavam envenenados. O padeiro responsável em fazer os alimentos, até o momento, não foi localizado.
A Polícia Civil investiga um suposto caso de envenenamento no bairro Suzano, na região Nordeste de Belo Horizonte. Três pessoas foram internadas em estado grave e a suspeita é que elas tenham passado mal após consumirem uma torta de frango e empadas compradas em uma padaria.
As vítimas, uma idosa de 75 anos e um casal, de 23 e 24 anos, começaram a apresentar mal-estar na terça-feira (22), um dia após a ingestão dos alimentos.
De acordo com as informações preliminares, a polícia trabalha com a suspeita de envenenamento. As vítimas estiveram na padaria na última segunda-feira (21), quando adquiriram a torta de frango e as empadas. Pouco tempo depois, o casal retornou ao estabelecimento para devolver os produtos, alegando que estavam impróprios para consumo.
Funcionários da padaria confirmaram à polícia a devolução do dinheiro aos clientes e o recebimento dos alimentos. Eles relataram que a torta e as empadas apresentavam "aparência de estragados e um cheiro forte".
O proprietário da padaria prestou depoimento à polícia e informou que os produtos foram preparados por um padeiro contratado temporariamente, com quem ele não possuía contato direto por se tratar de um profissional "freelancer".
O dono do estabelecimento ainda afirmou à polícia desconhecer o paradeiro do homem, que teria trabalhado no local por apenas seis dias, sendo o último deles no domingo (20). Ele alegou que os pagamentos eram realizados em dinheiro, o que impossibilitou a obtenção dos dados do profissional.
O Hoje em Dia entrou em contato com a padaria investigada e aguarda retorno.
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