Continua sendo procurado pela polícia, o homem que estuprou uma professora, em Capitólio, no Sul de Minas, nesta segunda-feira (2). O suspeito estava há dois anos separado da mulher, mas foi até a casa dela, por volta das 18h30 desse domingo (1º), com a desculpa de ver os filhos, conforme a Polícia Militar. C.M.N, de 38 anos, contou aos militares que estranhou chegar em casa e encontrar o ex-marido W.C.S, de 32. O filho dela, um adolescente de 14 anos, perguntou ao auxiliar de serviços gerais o que ele estava fazendo na residência. O homem, segundo a polícia, respondeu exaltado ao jovem que queria levar a filha do casal para tomar sorvete e que teria ido até a casa para pedir autorização da mulher. A professora autorizou o passeio e, por volta das 20h15, o homem voltou com a criança para a residência. Uma vez dentro do imóvel, o homem trancou a porta e ameaçou a ex, dizendo que só abria se ela reatasse o relacionamento com ele. A vítima, porém, não cedeu às pressões do auxiliar de serviços gerais e ele passou a beijá-la e a tocar as partes íntimas dela. Aterrorizada, a professora contou ainda aos militares que o homem acariciou as pernas dela e dizia que a desejava. O estupro ocorreu por volta da meia noite, conforme o relato da educadora. Para proteger os filhos, a mulher conseguiu levar o ex para fora de casa. Lá, o homem ordenou que ela subisse na motocicleta dele para que eles pudessem conversar “em um lugar mais tranquilo”. A professora se recusou a atender ao pedido do homem e foi agredida. O auxiliar de serviços gerais a atacou com chutes, socos e puxões de cabelo e a jogou no chão. Neste momento, um pedestre ajudou a mulher, o que fez com que o agressor fugisse do local. A vítima foi socorrida para um hospital de Pronto-Socorro, onde foram constatados ferimentos nos joelhos, braços e no couro cabeludo. Após o atendimento, professora foi liberada.