Para a criançada cair na folia

Patrícia Santos Dumont – Hoje em Dia
15/02/2015 às 13:23.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:02
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

Quem disse que Carnaval é coisa de gente grande? Na capital dos mineiros, como já é conhecido, tem festa para todos os gostos, bolsos e para todas as idades, incluindo os pequenos. E a manhã deste domingo (15) foi toda dedicada a eles. De bebês de colo a crianças que já deixaram, há muito, a barra da saia da mãe, todos tiveram a oportunidade de vestir a fantasia e correr atrás do bloco.

A folia começou na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde integrantes do Receba a Galinha Pulando uniram forças com o bloco Dazíndias. Fantasias de princesas, palhacinhos, índios, super-heróis, não faltaram opções para paramentar a criançada e dar o start à folia mirim.

"Nosso bloco não é infantil, mas tem alma de criança", revelou o baiano (como também é conhecido) Alex Cabral, de 34 anos. Direto de Salvador para a capital mineira e com direito a bloquinho para folião nenhum botar defeito. O nome, Receba a Galinha Pintando, pode até soar estranho, mas a justificativa e a animação convencem. "Na Bahia costumamos usar essa expressão para quando a situação está difícil, complicada. Se eu dissesse que seus 30 ex-namorados estão aí para falar com você, a dica seria 'receba a galinha pulando", brincou Alex.

Os irmãos Carlos, de 8 anos, e Hiury, de 6, deram o ar da graça vestidos de Capitão América e Incrível Hulk, respectivamente. Se na escola não teve Carnaval, o jeito foi brincar a festa na rua. "Estou gostando muito", comentou o mais velho.

Do outro lado do coreto, no bloco Dazíndias, teve de bebê de colo a criança mais crescidinha. Sabrina Mori, de 28 anos, levou Leo, de apenas 2 meses, e Nina, de 5 anos, o Bambam, personagem dos Flinstones, e a doce abelhinha, fantasias preparadas especialmente pela mãe.

O bloco, nascido em São Paulo e que já espalhou-se por todo o país, tem como missão divulgar a importância do aleitamento materno e desmistificar o parto humanizado. "Queremos aproveitar o momento para falar de coisa importante", disse a organizadora do bloco de BH, Lindsay Quatrini, de 20 anos.

PARQUE MUNICIPAL

A dispersão dos blocos foi no Parque Municipal, no Centro de BH, onde uma multidão acompanhou o Carnavalzinho 2015. Oficinas de estandartes e de pintura facial fizeram a alegria da meninada, que depois acompanhou o cortejo dos blocos Invasão de Palhaços e Da Hora!. Centenas de famílias dividiram espaço colorindo o local com os mais variados tipos de fantasias.

"Acho importante, desde cedo, mostrar paras as crianças como é importante participar dos eventos culturais e populares. É a festa de todo mundo", comentou a bancária Luciana Moraes, de 37 anos, que levou os filhos, Pedro, de 5, e Raquel, de 2.

 

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