Para quem sempre saiu de BH, a cidade é melhor opção de Carnaval neste ano

A publicitária Erika Corrêa, de 34 anos, mora em Contagem, mas nunca ficou na Região Metropolitana de Belo Horizonte para passar o Carnaval. No entanto, o crescimento da festa na cidade e a promessa deste ano ser o maior da história de BH fez com que ela e uma ala formada por milhares de foliões repensassem a viagem.

“É muito bom esse resgate da festa. Com blocos de rua onde se pode levar a família toda e aproveitar de forma tranquila”, afirmou Erika, que ontem curtiu o ensaio do Bloco dos Valetes, pelos bairros Floresta e Santa Tereza, na região Leste de BH.

Ao todo, são mais de 200 blocos de rua que devem atrair os foliões durante o Carnaval, como as amigas Daniela Mendes, de 22 anos, Ana Flávia Alves, de 24, e Lorena Alcântara, de 25. “Ainda vamos definir quais bloquinhos participar e estamos pensando nas fantasias. A opção de ficar em BH é ótima, há menos risco de falta d’água, não precisa pegar estrada e dá para dormir na própria cama”, concordaram.

A historiadora e guia turística Flávia Henriques e o marido dela, o empresário André Fleming, ambos de 30 anos, também já decidiram. Não vão viajar por causa da festa em BH. “Antes sempre íamos para outras cidades. Agora queremos aproveitar a festa aqui. Este crescimento do Carnaval aqui é bom até para o desenvolvimento da cidade”, afirmou Flávia.

Não são apenas os foliões que são atraídos para BH, os blocos de Carnaval também, como o Bloco do Sargento Pimenta, do Rio de Janeiro, e o Bloco dos Valetes, que começou em Salvador e já passou pelo Rio e por Olinda.

O criador deste último, o servidor público Fernando Máximo, de 39 anos, diz que é o segundo ano do grupo em BH. “Isso prova que o Carnaval é menos midiático e, sim, mais popular”, apontou.