Os trabalhadores terceirizados da rede municipal de ensino de Belo Horizonte cruzam os braços nesta quarta-feira (16). O grupo formado majoritariamente por funcionários dos setores de limpeza, cantinas e portaria pede o reajuste de salários e ticket alimentação.
A diretora de Comunicação e Imprensa do Sind-REDE, Vanessa Portugal, diz que não acredita que as escolas consigam funcionar durante a paralisação. E que a prefeitura busca contratações de urgência para evitar o fechamento.
“Cada escola está se organizando de uma forma. Mas acredito que não tem como abrir, porque a paralisação envolve trabalhadores da limpeza, das cantinas, portaria e acompanhantes de alunos com deficiência. A PBH está fazendo pressão para que haja contratos de última hora, espero que os diretores não aceitem. É uma atitude que impacta o direito de greve dos trabalhadores”, disse.
A Minas Gerais Administração e Serviços (MGS), responsável pela gestão dos funcionários terceirizados, foi procurada pela reportagem, mas não respondeu.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informa que são cerca de 6.500 trabalhadores funcionários da MGS. E que todas as escolas receberam recursos para suprir a eventual ausência de algum funcionário. Ainda segundo a nota, nesta segunda-feira (15), a MGS, que é uma empresa estadual, propôs reajuste de 15% no salário dos funcionários.
A Minas Gerais Administração e Serviços (MGS), responsável pela gestão dos funcionários terceirizados, também foi procurada, mas não respondeu.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (Sind-REDE), uma assembleia foi marcada para as 14h30 de quarta, na Estação Central. A paralisação está prevista para durar apenas um dia.