(Reprodução / Redes Sociais Rogério Alkimim)
O líder do bloco Democracia e Independência da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), propôs nesta segunda-feira (2), ao Colégio de Líderes do Legislativo a opção de renúncia ao mandato do vereador Rogério Alkimim (PMN). A medida foi colocada como uma alternativa à abertura do processo de cassação do mandato do parlamentar, protocolado na casa na última segunda-feira (25).
De acordo com Azevedo, a opção foi apresentada no intuito de evitar o “desgastante processo de cassação” que tem duração de até 90 dias e permitir que a Câmara Municipal foque em temas que “realmente sirvam aos interesses da população”.
O vereador Rogério Alkimim (PMN) além de alvo de um pedido de cassação é também investigado pela Polícia Civil (PCMG) suspeito de praticar "rachadinha" (desvio de salário de assessores do gabinete, que seriam obrigados a devolver parte do valor), nepotismo (favorecimento de parentes), uso irregular de veículos oficiais da Câmara e de favorecer sua ONG.
Procurada, a PCMG afirmou que instaurou inquérito, por meio do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Decof). As investigações seguem sob sigilo e outras informações sobre o caso, ainda de acordo com a PCMG, só serão repassadas após a conclusão do processo.
A reportagem entrou em contato com o vereador Rogério, mas até a publicação desta matéria ele ou sua equipe se pronunciaram sobre a ação.
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