O preço da passagem de ônibus em Belo Horizonte só voltará a ser de R$ 4,50 se a PBH pagar subsídio de R$ 512 milhões às empresas responsáveis pelo transporte. A informação foi repassada pelo presidente da Câmara Municipal (CMBH), vereador Gabriel Azevedo (sem partido), durante encontro com o prefeito de BH, Fuad Noman, e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH), na sede da prefeitura, nesta quinta-feira (18).
Segundo Gabriel, a PBH teria errado as contas do custo do transporte público ao calcular o novo subsídio, gerando aumento de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,5 bilhão.
De acordo com o vereador, para o cálculo do subsídio, a prefeitura não teria levado em conta itens essenciais como valores de peças e acessórios usados na manutenção dos veículos, além de custo com pessoal, administração e pagamento de impostos.
Após um acordo com representantes do Setra-BH, Gabriel Azevedo e Fuad Noman estão reunidos na noite desta quinta para decidir o valor do subsídio que sairá dos cofres públicos e, consequentemente, da passagem de ônibus.
Segundo o presidente da CMBH, existem três possibilidades:
Em coletiva de imprensa, Gabriel declarou que a "condição básica da CMBH é que a passagem volte imediatamente ao patamar de R$ 4,50".
Leia mais: