Homem foi indiciado por feminicídio, homicídio com a qualificadora da asfixia e ocultação de cadáver
Informações sobre o caso foram dadas nesta terça pela Polícia Civil (Maurício Vieira/Hoje em Dia)
O pastor de 54 anos que confessou ter matado a menina Stefany Vitória, de 13, em Ribeirão da Neves, na Grande BH, foi indiciado por feminicídio, homicídio com a qualificadora da asfixia e ocultação de cadáver. Há ainda o agravante devido à idade da vítima. Somadas, as penas pelos crimes podem chegar a 50 anos. As informações foram dadas nesta terça-feira (25) pela Polícia Civil.
Os laudos da investigação ainda não foram concluídos, mas o delegado Marcos Rios, do departamento de Homicídios de Neves, acredita que o pastor tinha "intenções sexuais" no dia do crime. “No dia da prisão foi encontrado nos seus pertences medicamento para disfunção erétil, que também é mais um elemento que nos faz entender que as intenções do investigado provavelmente em relação a Stefany eram das piores”, relatou.
Segundo o delegado, no dia da prisão o pastor teria assumido ter matado a jovem, mas negou ter abusado dela. “Ele disse que ficou com raiva, teria esganado e depois disso focou apenas em uma coisa, em falar que não encostou nela. Então, ele estava muito preocupado em se desvincular de um de um crime sexual. Isso sem ser pressionado. Então, foi uma opção dele já tentar criar essa desvinculação”, afirmou.
Conforme a polícia, imagens das câmeras de segurança das ruas que Stefany passou no dia do crime dão a entender que o pastor estava seguindo a adoslecente. “O que chamou a nossa atenção é o fato de que as imagens mostram que passa o veículo do investigado, pouco depois passa a vítima caminhando com uma certa pressa e um pouco mais à frente, o veículo do investigado volta a passar pela mesma rua”, contou o delegado.
De acordo com a polícia, após assumir a autoria do crime, o homem não cooperou com a investigação. Ele teria se mostrado "frio e desinteressado". A motivação para ele ter cometido o crime segue desconhecida.
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