(Gabriel Vallim)
O estudo "O Melhor de São Paulo Turismo", baseado em uma pesquisa do Instituto Datafolha, revela que, dentre os entrevistados, 24% escolheram Minas como destino turístico pelo seu legado histórico preservado. Já na categoria "turismo de natureza", 6% também apontaram o Estado como a melhor opção. Estas porcentagens representam a maior parte dos votos totais nas categorias.
No quesito "destino histórico", a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) reitera que Minas concentra, no país, o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, títulos concedidos pela Unesco. São quatro: Centro Histórico de Ouro Preto; Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas; Centro Histórico de Diamantina; e o Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte.
O destaque da pesquisa é Ouro Preto, que foi mencionada espontaneamente por 18% dos participantes. Entre as charmosas ladeiras e igrejas do auge do ciclo do ouro, destacam-se a Casa dos Contos - antiga casa de pesagem e fundição do ouro extraído na região - e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, que guarda mais de 400 quilos do metal em seus altares barrocos. Já no Museu da Inconfidência, instalado no prédio que serviu como Casa de Câmara e Cadeia, estão os restos mortais de 16 inconfidentes.
Já na categoria "turismo de natureza", Minas também aparece em primeiro lugar na preferência dos entrevistados, mas neste caso, empatado com a cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul.
Minas conta com parques, estações ecológicas, monumentos naturais e Áreas de Proteção Ambiental, que figuram entre as 94 unidades de conservação do Estado, que abrigam quase 2 milhões de hectares de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Os destaques são a terceira maior queda d'água do país, a Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, e o Pico da Bandeira, o terceiro maior do Brasil e primeiro mais alto acessível, localizado no Parque Nacional do Caparaó, na divisa com o Espírito Santo.
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