(Flavio Tavares)
A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não sabe se irá fazer uma nova réplica para um dos dois tigres que pertencem ao conjunto paisagístico da praça Rui Barbosa, em frente à praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. Na tarde dessa segunda-feira (18), uma das famosas estátuas do local foi completamente destruída e o autor ainda não foi identificado.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, não será possível utilizar os moldes usados para a criação das réplicas na década de 1990 para a substituição das peças originais em mármore. A vida útil de um molde é de aproximadamente cinco anos. Ou seja, para fazer uma nova réplica, o trabalho deverá começar do zero e ainda não se sabe como isso irá impactar o orçamento do município.
Enquanto a administração municipal não decide sobre a criação ou não de uma nova réplica, o pedestal da estátua deve permanecer vazio na praça.
A estátua destruída é uma das réplicas de resina que substituíram as originais na década de 1990. Os tigres originais estão no Museu de Artes e Ofícios, enquanto as Ninfas estão no Palácio da Liberdade e as Quatro Estações estão sendo restauradas pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.
Investigação
A 4ª Delegacia de Polícia está investigando o caso. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, imagens geradas pelo Centro de Operações (COP) da Prefeitura de Belo Horizonte, pelo "Olho Vivo", da Polícia Militar, e por câmeras de segurança particular estão sendo coletadas para descobrir a autoria do crime.
O ato de vandalismo foi verificado por guardas municipais ao fazer uma ronda na região na tarde desta segunda (18), de acordo com a Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção (SMSP).
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