(Flávio Tavares / arquivo Hoje em Dia)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) definiu a empresa responsável pelo treinamento de uso de arma de fogo pela Guarda Muncicipal. Conforme publicado no Diário Oficial do Município (DOM), na edição desta quarta-feira (21), o trabalho será feito pelo Grupo Protect Ltda Epp ao custo de R$ 7.327 milhões. O Executivo não divulgou, no entanto, o prazo para início dos treinamentos.
Os treinamentos estavam previstos para iniciar em outubro deste ano. Contudo, a empresa vencedora da licitação não apresentou a documentação exigida e recorreu da decisão de convocação da segunda colocada.
Consta no edital que o treinamento irá abranger conteúdos teóricos e práticos para o manuseio do revólver calibre 38 e da pistola calibre 380. A empresa licitada irá fornecer também o material didático e infraestrutura para a capacitação dos agentes.
O plano da prefeitura é usar 300 armas, que foram compradas em 2005, na época em que o atual governador, Fernando Pimentel, era prefeito de Belo Horizonte. A ideia é que as armas sejam utilizadas por agentes que fazem patrulhamento em áreas de maior risco da capital. Só poderão portar a arma de fogo os guardas que forem aprovados na avaliação psicológica.
Amparada no Estatuto Geral da Guarda Municipal, o texto que autoriza o uso de armas de fogo pelos agentes foi aprovado em agosto de 2014. A definição para o armamento da guarda, no entanto, saiu após uma briga entre guardas e policiais militares no início deste ano, que terminou com uma agente municipal ferida, dois protestos e um indicativo de greve.