Brunna Ribeiro de Castro morreu em grave acidente de carro no cruzamento da avenida Nossa Senhora do Carmo com a rua Rio Verde
(Valéria Marques/Hoje em Dia/Reprodução)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) instalou um novo radar no cruzamento da avenida Nossa Senhora com a rua Rio Verde, trecho onde a jovem estudante de jornalismo Brunna Ribeiro de Castro Rosas, de 22 anos, morreu após um grave acidente de carro na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O novo detector de avanço de semáforo (DAS) começou a operar no trecho na terça-feira (7).
Radar começou a operar na avenida Nossa Senhora do Carmo na terça-feira (7) (Valéria Marques/ Hoje em Dia)
Na ocasião, o namorado da vítima, que estava dirigindo, teria perdido o controle do veículo quando descia a avenida Nossa Senhora do Carmo, até que colidiu contra um poste. Após a batida, houve uma explosão e o carro começou a pegar fogo.
De acordo com testemunhas, Brunna, que estava no banco do passageiro, conseguiu sair do veículo, mas foi atingida por uma descarga elétrica devido aos fios soltos do poste.
(Reprodução/Redes Sociais)
O radar instalado no trecho faz parte de um “pacote” de 22 equipamentos, sendo que 19 são novos e três substituem radares antigos cujos contratos chegaram ao fim.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o objetivo dos radares é propiciar melhores condições de segurança aos motoristas, pedestres, motociclistas, ciclistas e também garantir a operação do transporte na capital.
Conforme a PBH, a escolha dos locais de instalação de fiscalização eletrônica segue um “criterioso acompanhamento das áreas críticas quanto ao risco de acidentes e também garantir o desempenho operacional dos ônibus na capital”.
Em nota, a Prefeitura informou que a Avenida Nossa Senhora do Carmo é um importante corredor de tráfego da capital, com grande concentração de veículos e pedestres, em que há ocorrências de acidentes de trânsito, incluindo atropelamentos, em que se faz necessário o controle de avanço de semáforos na região.
Brunna Ribeiro de Castro Rosas, de 22 anos, estudava jornalismo na PUC Minas e era estagiária na equipe de jornalismo da TV Record Minas há dois anos.
Em nota, a Record Minas lamentou profundamente a morte de Brunna, destacando que ela era "inteligente, comprometida, divertida e cercada de amigos." A emissora informou que tem prestado apoio à família da jovem e acompanha o estado de saúde dos sobreviventes. A Polícia Civil informou que o caso está sob investigação.
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