denúncia

Pedido de cassação de Rogério Alkimim segue para análise na Câmara nesta terça

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
26/04/2022 às 18:19.
Atualizado em 26/04/2022 às 19:54
 (Reprodução/ Facebook Rogério Alkimim)

(Reprodução/ Facebook Rogério Alkimim)

O vereador Rogério Alkimim (PMN) é alvo de um pedido de cassação do mandato e de uma investigação da Polícia Civil (PCMG). A denúncia entregue nesta segunda-feira (25) à Procuradoria da Câmara Municipal de BH (CMBH) é assinada pela advogada Thaís Otoni Fontella.

O vereador, segundo a denúncia, é suspeito de praticar "rachadinha" (desvio de salário de assessores do gabinete, que seriam obrigados a devolver parte do valor), nepotismo (favorecimento de parentes), uso irregular de veículos oficiais da Câmara e de favorecimento de ONG do parlamentar, fatos que, de acordo a advogada, configuram quebra de decoro.

O pedido de cassação, de acordo com a Câmara, seguirá nesta terça-feira (26) para análise e obedecerá os trâmites legais da casa.

Ao Hoje em Dia, a advogada não revelou a origem das denúncias. Thaís Fontella declarou apenas que "há um processo de investigação, para o qual foi pedido sigilo, pela Polícia Civil".

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou que instaurou inquérito, por meio do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Decof). As investigações seguem sob sigilo e outras informações sobre caso, ainda de acordo com a PCMG, só serão repassadas após a conclusão do processo.

A reportagem do Hoje em Dia ligou várias vezes para o gabinete do vereador Rogério Alkimim, para que ele pudesse se manifestar sobre as denúncias apresentadas. A informação era de que o parlamentar não estava disponível ou já tinha saído. O chefe de gabinete também não foi localizado. A equipe de Rogério Alkimim não respondeu ao e-mail enviado pelo Hoje em Dia.

Mandato

Eleito para o primeiro mandato com 6.061 votos, Rogério Alkimim atua no Legislativo pela viabilização de verbas públicas que incentivem o desenvolvimento de ONGs, entidades filantrópicas e organizações sem fins lucrativos, ”fiscalizando o destino desse investimento, combatendo desvios e a lavagem de dinheiro”, segundo informações do perfil do parlamentar no site da Câmara de BH. O período de mandato dele é de 2021 a 2024.

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