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A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (2) a Operação Macaia (fumo de má qualidade) com a finalidade de desarticular organização criminosa de caráter transnacional voltada para o contrabando de cigarros de origem paraguaia em Minas Gerais. A distribuição atingia, também, os estados do Rio de Janeiro e Sergipe.
Na ação, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, oito de condução coercitiva, cinco de busca e apreensão, além de sequestro de imóveis, apreensão de veículos de luxo e bloqueio de contas bancárias, como estratégia de recuperação de ativos do esquema criminoso.
Há suspeitas de que o chefe da organização criminosa seja o maior comerciante atacadista de cigarros contrabandeados em Minas. A quadrilha tinha as cidades de Catanduva, interior de São Paulo, e Belo Horizonte, como centros de distribuição. Participaram da operação 60 policiais federais.
Para lavar o dinheiro obtido com a venda do contrabando, a organização criminosa utilizava um escritório de contabilidade, localizado no Centro da capital mineira, e contas bancárias de empresas de fachada.
Foi identificada ainda uma empresa offshore, sediada no Panamá, possivelmente utilizada para lavar os ativos da quadrilha. Os presos poderão cumprir até 23 anos de reclusão pelos crimes de constituição de organização criminosa, contrabando e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal não divulgou os nomes das pessoas que tiveram madados cumpridos.