(DIvulgação / Polícia Federal)
Uma operação da Polícia Federal (PF) investiga uma organização criminosa suspeita de roubar cerca de R$ 2 milhões de uma agência da Caixa Econômica Federal e atacar um batalhão da Polícia Militar em Itajubá, no Sul de Minas, em junho do ano passado. Pelo menos 20 criminosos armados com fuzis e artefatos explosivos provocaram terror na cidade, a prática é conhecida como “novo cangaço”.
Nesta quinta-feira (22), a operação “Pedra Amarela” cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Minas - Caldas e Santa Rita de Caldas -, São Paulo e Bahia. Oitenta e cinco policiais federais participaram da ação.
De acordo com a PF, o objetivo da operação é apreender materiais para consolidar provas já colhidas contra os suspeitos, e também esclarecer a atuação criminosa do grupo. Os suspeitos não foram presos nesta fase da investigação.
Segundo a PF os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa armada, roubo majorado, cessão ilegal de arma de fogo de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, cujas penas máximas somadas podem resultar em 47 anos de prisão e multa.
As investigações continuam e buscam descobrir se houve participação de outras pessoas nos ataques e a ocorrência de outras práticas criminosas.
Relembre o caso
Uma quadrilha atacou uma agência bancária de Itajubá, no Sul de Minas, na madrugada do dia 23 de junho de 2022. Houve troca de tiros e um morador que passava pelo local no momento dos ataques foi baleado.
Quatro policiais militares que atendiam a ocorrência também ficaram feridos. Um deles, atingido por disparo de fuzil no braço, precisou passar por uma cirurgia.
Durante a ação, uma pessoa foi presa. Os outros integrantes da organização criminosa fugiram. Eles abandonaram oito veículos, que foram apreendidos pela polícia.