(Polícia Civil/ Divulgação)
Mário Augusto Faleiro Neto, de 25 anos, procurou a polícia na tarde desta quarta-feira acompanhado por um advogado (23) e confessou ser o autor da pichação feita na Igreja da Pampulha na madrugada da última segunda.
O homem afirmou que ato foi planejado como um suposto protesto contra a situação da barragem que se rompeu em Mariana. Segundo ele, testemunhas o teriam visto no momento da pichação e, por isso, ele não conseguiu completar o manifesto.
O delegado Murillo Lima, destaca, contudo, que as demais pichações de Mário, já identificadas em diversas regiões de Belo Horizonte, não apresentam nenhuma conotação ideológica, o que enfraquece o argumento do investigado.
“O suspeito será indiciado por dano ao patrimônio público, com agravante por se tratar de uma obra de patrimônio histórico-cultural. A pena é de seis meses a um ano de detenção”, destacou o delegado Aloísio Fagundes, também responsável pelas investigações.
Assinatura
A Polícia Civil chegou até Mário a partir de pistas deixadas nas redes sociais. Os investigadores puderam identificar pichações com as mesmas características das encontradas na Igreja, registradas em diversas regiões da capital.
A partir disso, a equipe se baseou em uma pichação específica que continha a assinatura conjunta de Mário e de outro suspeito. O outro investigado foi intimado para ser ouvido, mas não colaborou com as investigações.
Em diligências a uma loja, no bairro Ipanema, que seria frequentada por compradores de produtos de pichação, os policiais também descobriram que Mário seria um dos consumidores, mas o proprietário não soube informar o nome real do suspeito.Flavio Tavares/Hoje em Dia / N/A
Igrejinha da Pampulha foi pichada na madrugada da última segunda-feira; suspeito se confessou crime