(Divulgação Prefeitura Pará de Minas)
Defesa Civil, Prefeitura, Polícia Militar e Bombeiros mantêm o monitoramento na barragem da Companhia Têxtil Santanense em Carioca, distrito de Pará de Minas, na região Centro-Oeste, em um dos centros de comando que foram montados por causa da ameaça de rompimento da estrutura. Segundo a Prefeitura, foi identificada uma fratura no duto que leva água ao gerador da usina que está sendo acompanhada.
A operação da hidrelétrica que gerava energia para a fábrica de tecidos foi suspensa, depois que a barragem construída no início da década de 1970, segundo o prefeito do município, Elias Diniz (PSD), apresentou risco de colapso, com o alto volume de chuvas na região.
De acordo com Diniz, a média anual de chuvas é de 1.000 mm e, em 2021, o índice chegou a 1.700 mm. Só nos primeiros dias de janeiro, já choveu 190 mm. E a água já escapa pelas laterais do paredão da barragem.
Segundo o plano de emergência apresentado pela empresa, a mancha de inundação atinge vários municípios. Das mil pessoas que vivem no distrito, 30 tiveram de ser retiradas com urgência nesse domingo (9), como precaução e estão em casas de parentes. Outras 100 que moram nos municípios de Onça do Pitangui e Conceição do Pará foram levadas para abrigos nessas cidades.
O prefeito de Pará de Minas informou que a empresa contratou engenheiros para elaborar o plano que vai servir de base para avaliar as condições da barragem e o risco real de rompimento, que deve ser entregue à administração municipal nesta terça (11).
Elias Diniz disse que outro problema no município é o prejuízo para produtores rurais. De acordo com ele, 60% da economia é voltada para a criação de porcos. Várias granjas de suínos foram atingidas pela enchente e muitas matrizes reprodutoras foram perdidas. Segundo o prefeito, só quando a água baixar e o tempo firmar é que a Prefeitura terá condições de avaliar os prejuízos. Nesta terça, somente o QG de comando de Conceição do Pará ficará em operação.Prefeitura de Pará de Minas / divulgação
Produtores rurais têm prejuízo com a morte reprodutoras em granjas de suínos em Pará de Minas
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