PM impede tentativa de manifestantes de bloquear saída de ônibus em Valadares

GOVERNADOR VALADARES – Foi frustrada a tentativa dos manifestantes de impedir a circulação dos ônibus da Empresa Valadarense de Transportes Coletivos em Governador Valadares, na madrugada desta terça-feira (25). Quando chegaram à garagem, por volta das 3 horas, todo o quarteirão estava cercado por policiais. Então foram para a rua Israel Pinheiro e bloquearam o trecho por onde todos os coletivos passam, forçando uma mudança no itinerário.   A passeata até a empresa Valadarense reuniu cerca de 70 manifestantes, menos da metade dos que ocuparam a ponte sobre o Rio Doce, na BR-116 (Rio-Bahia), pela segunda vez, na tarde de segunda-feira (24). A primeira foi no sábado (22), provocando engarrafamento de 60 quilômetros. Na rua Israel Pinheiro, homens e mulheres formaram uma parede humana, impedindo todos os veículos de passarem. A PM desviou o tráfego para a rua Omar Magalhães, impedindo novos engarrafamentos. Foram vários os princípios de tumulto.    A manifestação só terminou por volta das 9 horas, depois de 17 horas seguidas de protestos, na porta da Prefeitura, para onde prometeram voltar ainda nesta segunda-feira, à noite. As principais reivindicações são a redução da passagem de R$ 2,20 para R$ 1,00, passe livre para estudantes e o fim do monopólio da Valadarense, na cidade há 20 anos. Também reclamam do reajuste da taxa de limpeza urbana (13%), da água (26%) e IPTU, que em alguns casos seria superior a 60% e endossam a pauta nacional.   Em nota, a prefeitura informou que o novo contrato com a Valadarense tem vigência de mais 20 anos. Nela, explica que houve abertura de um novo processo licitatório em que 18 empresas de ônibus adquiriram o edital que permitiu a formação de consórcio com a participação de mais de uma empresa. No entanto, apenas duas participaram e a vencedora foi a Valadarense.    Neste novo contrato estariam incluídas melhorias no transporte coletivo e implantação do bilhete único. "Estudos técnicos estão sendo realizados para analisar a viabilidade ou não da alteração da tarifa”, informou.