'Não vai dar em nada'

PM prende integrantes de quadrilha que roubava celulares e correntinhas de ouro no Centro de BH

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
18/03/2023 às 11:42.
Atualizado em 18/03/2023 às 11:46
 (Divulgação / PMMG)

(Divulgação / PMMG)

A Polícia Militar (PMMG) prendeu quatro pessoas suspeitas de fazer parte de uma quadrilha que roubava celulares e correntinhas de ouro de pessoas que transitam na região central de Belo Horizonte. A ocorrência foi na noite dessa sexta-feira (17).

Três integrantes da quadrilha têm registros de ao menos quatro crimes na PMMG. Os militares chegaram até os criminosos após a corporação receber uma denúncia anônima. O informante teria dito à polícia que a ‘sede’ da quadrilha - e lugar onde os criminosos guardavam os itens roubados - era um bar localizado na rua 21 de abril, Cabana do Pai Tomás, região Oeste de BH.

No local, os militares encontraram e apreenderam três correntes de ouro, 12 celulares, um notebook e R$ 5 mil reais, que estavam em posse dos criminosos. Dois aparelhos tinham registro policial de furto/roubo. Além dos objetos de valor, foram apreendidos três balanças de precisão e um relógio.

No endereço, os militares encontraram os celulares enrolados em papel alumínio para  bloquear sinal de GPS dos aparelhos, prática comum entre os receptores dos eletrônicos. O grupo resetava as configurações dos celulares e os vendiam, posteriormente. 

Sobre a quadrilha

As investigações iniciais apontam que cada integrante tinha uma função definida no grupo. Um homem de 42 anos, dono do bar, seria o gerente da quadrilha e teria uma arma escondida. Uma mulher, de 25 anos, fazia a avaliação e pagamento dos celulares furtados/roubados. 

Segundo a PM, durante a abordagem, dois integrantes do grupo estavam exaltados, agressivos, tentavam desviar a atenção dos militares e intervir na operação. Um deles xingou um dos policiais e foi preso por desacato.

Os integrantes têm passagens por roubo, furto, receptação, tráfico de drogas e posso ilegal de arma de fogo. 

Na delegacia, a mulher teria dito que estava “entre amigos”, que a prisão “não vai dar em nada” e que “amanhã vão estar nas ruas de novo”.

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