(Frederico Haikal)
Metade da frota de oito helicópteros Esquilo modelo AS 350 B2 usada pela Polícia Militar como apoio a operações de policiamento, resgate e socorro de feridos, transporte de órgão e combate a incêndios juntamente com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) em território mineiro está parada desde o último dia 14 por falta de peças e manutenção, que é terceirizada. As outras quatro aeronaves estão indisponíveis devido a consertos, troca de peças ou manutenção preventiva.
O problema acontece em virtude de as empresas Claro Comércio, Representações e Manutenções Aeronáuticas, com sede em Belo Horizonte, e a Helistar Manutenção de Aeronaves, baseada em Formosa (GO), ambas especializadas em manutenção de helicópteros e devidamente registradas na Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac), estarem brigando na Justiça pelo direito de manutenção às aeronaves da PM.
O empresário Cláudio Gomes da Silva, dono da Claro Aviação, informou que sua empresa é resposna pela manutenção de 55 helicópteros em Minas. Segundo ele, durante seis anos sua empresa prestou serviços de manutenção às aeronaves da Polícia Militar. Atualmente, a Claro também é responsável pela manutenção dos dois helicópteros do Corpo de Bombeiros. Cláudio disse que, ao apresentar um adendo ao contrato sugerindo aumento de preço, a Polícia Militar decidiu abrir uma nova licitação e sua empresa ficou em terceiro lugar. Ele disse que ao pesquisar sobre a empresa vencedora, encontrou supostos indícios de fraudes, daí ingressou com um mandado de segurança questionando a competência da Helistar para esse tipo de prestação de serviço.
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