Uma mina recém-descoberta e a reativação de um poço artesiano podem ser usados para reduzir em 50% o gasto com água na Rodoviária de Belo Horizonte. A notícia foi dada na última terça-feira (27) por Délio Malheiros, vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, durante uma visita à plataforma para verificar possibilidades de diminuir o consumo no local.
“Já começamos a aproveitar a água da mina para limpeza do pátio e irrigação dos jardins. Também estamos fazendo a manutenção desse poço que, embora tenha sido construído há mais de 20 anos, era desconhecido”.
Se os estudos comprovarem que a água é potável, informou Malheiros, poderá ser utilizada até mesmo para consumo humano. Hoje, todo esse recurso natural é perdido porque a água do poço escoa para o Arrudas.
Outra estratégia que também deve ser adotada na rodoviária é a captação pluvial em caixas coletoras. Já há pesquisas em andamento para verificar a viabilidade de implementar o projeto no local.
As ações não apenas reduziriam o gasto com água no terminal – uma média de 15 mil litros por dia – como também poupariam recursos da prefeitura. Atualmente, o município desembolsa cerca de R$ 110 mil, todos os meses, para pagar a conta da Copasa que chega à rodoviária.
Iniciativas semelhantes também serão aplicadas em outros locais públicos, como no Jardim Zoológico e nos parques Municipal e Mangabeiras. “Fazemos a pesquisa nesses pontos para buscar alternativas de economizar. É nossa obrigação. Pretendemos construir mais reservatórios de água da chuva e, no futuro, tornar isso uma obrigatoriedade no setor privado”.