Polícia Civil apresenta suspeito de assassinar empresário em Macacos

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
28/07/2016 às 16:38.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:03
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil apresentou nesta quinta-feira (28) um suspeito de ter assassinado o empresário Edson Batista, de 65 anos. Ele foi encontrado enrolado em um cobertor debaixo de um sofá na última segunda-feira (25) em sua casa em São Sebastião das Águas Claras (Macacos), distrito de Nova Lima, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Evaldo Pereira de Souza, de 44 anos, está preso preventivamente desde terça-feira.

Em depoimento, o suspeito confessou a autoria do crime. De acordo com o que foi apurado pela Polícia Civil, Evaldo era conhecido da vítima, e a motivação do crime teria sido passional, porque, de acordo com o suspeito, Edson vinha se envolvendo com a sua ex-esposa, uma mulher de 50 anos. O relacionamento entre Evaldo e a mulher vinha ocorrendo há aproximadamente seis meses, e ela e Edson estavam separados há cerca de dois.

O suspeito era funcionário de uma usina elétrica no Rio de Janeiro e atuava como marceneiro. Edson, dono de uma empresa de transportes, tinha o cunhado de Evaldo como gerente. Através dessa relação é que a vítima e seu algoz teriam se conhecido

A polícia acredita que o crime tenha ocorrido no sábado (23), dia do último contato de Edson com a família. Nesse dia, suspeito e vítima Evaldo e Edson almoçaram juntos, por volta das 15h30, em um restaurante em Macacos. Imagens de circuito externo de segurança, registradas por volta de 16h10, mostram os dois homens saindo do local. No entanto, a data exata e a causa da morte de Edson só serão precisadas quando ficar pronto o laudo de necropsia do corpo, que tem previsão de conclusão em 25 de agosto.

“Ele alegou que entrou em vias de fato com a vítima, que caiu e bateu a cabeça. No entanto, após todas as oitivas e constatações de provas, vimos que ele estava mentindo. A vítima tinha dois cortes grandes na testa, quatro perfurações nas costas e diversos hematomas pelo corpo”, aponta o delegado Fernando Marins, responsável pelo caso.

Uma das provas mais contundentes encontradas pela polícia foi o botão de uma camisa, ainda com um pedaço de linha, próximo ao corpo de Edson. O botão é igual aos utilizados nos uniformes de trabalho de Evaldo. Na terça-feira, quando o suspeito se apresentou, ele usava uma camisa de uniforme igual à usada no dia do crime, permitindo a comparação dos botões.

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Investigação em andamento

As investigações do homicídio ainda não foram concluídas, e a polícia ainda apura se houve a participação de outras pessoas. Na segunda-feira (25), a mulher de Edson encontrou o corpo e acionou a polícia.  Ela tinha a chave da casa da vítima e o segredo do cofre da residência e retirou o cofre do local. Dentro dele havia grande quantia em dinheiro, sendo aproximadamente R$ 36 mil reais, cerca de $ 6 mil dólares e por volta de € 1 mil euros, além de joias. O cofre foi apreendido pela polícia e entregue à família de Edson.

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