(Polícia Civil/Divulgação)
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (24) que está adotando uma nova metodologia para agilizar perícias em drogas apreendidas em Minas Gerais. Conforme o diretor do Instituto de Criminalística (IC), Marco Paiva, apenas uma pequena porção do material apreendido está sendo levado ao órgão para realização de prova e contraprova. Com isso, uma demanda superior a seis mil perícias foi reduzida a quatro mil. A expectativa é estancar a demanda, nos próximos meses, principalmente por causa da nomeação de 112 novos peritos que atualmente participam do curso de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Segundo Paiva, a medida adotada garante mais segurança na guarda do material apreendido, evitando a pesagem e contagem de grandes volumes que até então eram feitos na unidade responsável pela operação e, depois, no IC, no momento do recebimento. "Esse novo procedimento cumpre protocolos internacionais e dá garantia às autoridades policial e judiciária para a imediata destruição da droga remanescente", acrescenta o diretor do IC. Remanejamento Além disso, conforme Paiva, um remanejamento interno de peritos permitiu que quatro regiões do Estado não tenham mais que encaminhar as drogas para perícia em BH. A medida aliviou a demanda na capital e agilizou a emissão dos laudos no interior de Minas. Atualmente, a Polícia Civil conta com 629 peritos criminais. A equipe de constatação de drogas, com 14 integrantes, realiza, em média, 3.600 pericias mensais. Dos 112 novos peritos, 16 serão designados para atuar nessa especialidade.