PC tem informado que 41 pessoas morreram na batida, que envolveu ônibus, carreta e carro de passeio. Já a empresa Emtram, responsável pelo coletivo, diz que são 39 óbitos
(Bombeiros/Divulgação)
A divergência entre o número de mortos no grave acidente da BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, foi detalhada nesta quinta-feira (26) pela Polícia Civil (PC). Desde o último domingo (22), um dia após o desastre, a instituição tem informado que 41 pessoas morreram na batida, que envolveu ônibus, carreta e carro de passeio. Já a empresa Emtram, responsável pelo coletivo, diz que são 39 óbitos.
De acordo com o perito criminal da PC, Felipe Dapieve, o número de 41 mortos leva em conta o total de "sacos mortuários" coletados no dia do acidente. No entanto, a lista divulgada pela empresa de ônibus considera 45 passageiros. Desses, seis sobreviveram.
"Não é descartada a possibilidade deste número (39). Mas só no término das investigações vamos chegar ao final desses números”, diz o perito. Devido ao impacto da batida e carbonização das vítimas, é possível que fragmentos de um mesmo corpo possam estar em sacos diferentes.
Até o momento, 16 corpos foram identificados pela Polícia Civil. Treze por meio de exames papiloscópicos (de digitais) e os outros três por odontologia legal. Os outros ainda estão em análise. “Estamos coletando DNA para confronto com o material genético de familiares”, acrescentou o perito. Às famílias, 14 corpos foram entregues.
Os parentes das vítimas podem comparecer a qualquer delegacia da Polícia Civil do país para a coleta de material genético.