(Jornal A Notícia / Reprodução)
A Polícia Civil indiciou nessa terça-feira (14) uma suposta vítima de importunação sexual em João Monlevade, na região Central de Minas, pelo crime de denunciação caluniosa.
Em abril deste ano, a mulher de 40 anos afirmou que um pastor de 63 anos, da Igreja Assembleia de Deus - Templo da Arca, a assediava desde 2020.
Conforme as investigações da polícia, a suposta vítima e outros frequentadores do templo registraram a ocorrência para “prejudicar” o pastor e “retirá-lo” da presidência da igreja. Na época das denúncias, o homem foi afastado de suas funções eclesiásticas e administrativas.
Ainda segundo levantamento dos policiais, o investigado teria desagradado alguns membros da igreja ao implementar mudanças de ordem religiosa e administrativa, enquanto presidente.
Além disso, de acordo com os investigadores, a mulher buscou manter contato rotineiro com o pastor, por meio de aplicativo de mensagens. E teria ficado insatisfeita com a solução de uma discussão solucionada por ele, fato que envolveu a filha dela adolescente.
Além de não poder trabalhar na igreja, o pastor também ficou proibido de frequentar os outros 250 templos e 30 campos regionais ligados à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.