Outro tema discutido durante a reunião foi a possibilidade de criação de pontos de apoio a motoristas que rodam pela plataforma para que possam, por exemplo, usar o banheiro (Divulgação)
Em outubro deste ano, um suposto caso de assédio de um motorista do Uber em Belo Horizonte viralizou nas redes sociais. No relato, uma mulher acusou o condutor de ter assediado a amiga, que teve que 'fugir' do veículo para escapar das investigadas dele.
Pouco mais de 45 dias depois, a Polícia Civil esclareceu o caso e pediu o arquivamento do inquérito, descartando que o motorista tenha cometido qualquer tipo de crime.
Conforme o delegado Flávio Grossi, responsável pelas apurações, o condutor comprovou que parou o carro durante a corrida para fazer necessidades fisiológicas, já que fazia uso de medicamentos diuréticos.
Além disso, ficou constatado que ele não desviou da rota e nem parou o veículo em local ermo. Nas oitivas, a mulher que teria sofrido o assédio foi ouvida e não se mostrou interessada no prosseguimento das investigações.
Ela e outras pessoas prestaram depoimento ao delegado e também negaram o assédio. Por isso, a Polícia solicitou à Justiça o arquivamento do caso.
Relembre
O caso repercutiu na internet no dia 6 de outubro, quando uma jovem postou relato no Facebook alegando que a amiga havia solicitado um carro no bairro Cruzeiro em direção à região do Buritis.
No meio do caminho, conforme a publicação, o motorista desviou da rota indicada pelo aplicativo de mapas, parou em uma rua próxima alegando que precisava pegar algo no porta-malas. A garota estranhou o desvio e a movimentação do condutor do veículo e fugiu do local.