Cento e setenta e seis pessoas que tiveram participação nos atos de vandalismo realizados em Belo Horizonte, em junho deste ano, já foram identificados pela Polícia Civil. Conforme o órgão, até está terça-feira (16), 45 procedimentos policiais foram concluídos. Os procedimentos são referentes a Autos de Prisão em Flagrante (APF), Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) e Autos de Apreensão em Flagrante de Ato Infracional (AFFAI), que foram encaminhados à Justiça, com o pedido de indiciamento de 59 adultos por crimes de furto, roubo, incêndio, formação de quadrilha, dano ao patrimônio, lesão corporal, corrupção de menores, roubo ou pichação. Além disso, as ocorrências com participação de adolescentes resultaram no indiciamento de 13 adultos por crimes como dano ao patrimônio, lesão corporal, corrupção de menores, roubo e pichação. Com o cumprimento dos últimos mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juizado da Infância e da Juventude, a Polícia Civil informou que subiu para 33 o número de menores apreendidos para cumprimento de medidas estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outros 40 inquéritos que apuram os responsáveis pelos ataques a 20 comércios da avenida Antônio Carlos e a estabelecimentos do Centro de Belo Horizonte, que envolvem pelo menos 80 investigados, estão em andamento na Delegacia Regional de Venda Nova, ou prosseguem a cargo da força-tarefa criada para concentrar os trabalhos. Também há dois inquéritos que investigam as circunstâncias da morte dos jovens Douglas Henrique Oliveira Souza e Luiz Felipe Aniceto de Almeida, em decorrência da queda do viaduto José Alencar, também durante as manifestações.