Polícia identifica suspeito de desarmar e matar militar após briga de trânsito em BH
Crime ocorreu na noite dessa terça no bairro São Bernardo (Reprodução/TV Globo)
A polícia já identificou o homem de 34 anos que matou um militar, de 42, na noite desta terça-feira (17), após suposta briga de trânsito no bairro São Bernardo, região Norte de Belo Horizonte. O policial foi atingido com um tiro na cabeça. Ainda não se sabe a dinâmica, mas o autor conseguiu pegar a arma do agente para efetuar o disparo.
A confusão teria começado no cruzamento entre as ruas Maria Amélia Maia e Juiz Humberto de Paiva. De acordo com o boletim da PM, o agente estava no carro acompanhado da esposa e da cunhada. O autor dos disparos teria atravessado na frente do carro, o que deu início a uma discussão. O homem teria permanecido parado na frente do veículo, agindo de maneira provocativa e xingando o militar.
À PM, as mulheres contaram que o suspeito estava “bastante alterado”. Ele teria se aproximado e estapeado o policial no rosto, enquanto ele ainda estava dentro do automóvel. Após a agressão, o militar desceu do veículo e correu atrás do suspeito, segundo o depoimento das mulheres à PM.
As mulheres afirmaram que não viram mais os dois e ouviram os disparos logo em seguida. Ao chegar próximo do local do crime, elas encontraram um grupo de pessoas, que as teriam feito ameaças: “filma o carro, filma a placa, vamos pegar elas”. À PM, elas afirmaram que, por medo, saíram correndo.
Além do tiro na cabeça, os disparos acertaram o tórax do policial de raspão e uma casa. Ainda de acordo com o boletim, testemunhas identificaram o suspeito e passaram o número do telefone dele à PM. Em contato com os militares, o suspeito teria confessado o crime e afirmado que iria se entregar. Ele ainda teria dito que escondeu a arma, mas que também iria entregá-la.
Uma ambulância do Samu esteve no local e os médicos constataram o óbito do policial.
A perícia e uma equipe da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil (PC) também estiveram no local do crime. O corpo do policial foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela PC.
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