Colegas de turma de 11 e 12 teriam praticado a violência dentro de uma escola municipal
A medida protetiva teria sido concedida à idosa após ela ter sido agredida pelo filho (Divulgação/ PCMG)
A Polícia Civil investiga denúncias de estupro e agressão a um estudante de 11 anos, com deficiência, dentro de uma escola municipal no bairro Vale do Jatobá, no Barreiro, em Belo Horizonte. Os atos teriam sido praticados por dois colegas de classe, de 11 e 12 anos, há cerca de duas semanas, mas só vieram à tona nesta quinta (26).
A vítima relatou o caso ao pai, que procurou a Polícia Militar para registrar o Boletim de Ocorrência (BO) na última segunda-feira (23). A patrulha escolar da PM foi até a escola e fez fez contato com a diretora.
A educadora se reuniu com os pais dos estudantes, que, inicialmente, negaram a violência. Mas depois confirmaram. Segundo eles, o caso ocorreu durante o recreio do dia 13. Eles disseram ter levado a vítima para o banheiro e dado socos no peito, na cabeça e no rosto do menino. Na sequência praticaram a agressão sexual.
Ainda segundo o BO, um dos suspeitos informou que os atos teriam sido praticados porque a vítima "implica com ele e xinga a mãe dele". A instituição de ensino afirmou que iria notificar o Conselho Tutelar.
Segundo o secretário municipal de Educação, Bruno Barral, a vítima segue afastada do colégio após orientação médica. Os alunos acusados de cometer as agressões mudaram de escola. Medidas protetivas foram adotadas junto às três crianças, que vivem em áreas de vulnerabilidade social.
O secretário admitiu que o caso é gravíssimo, mas "pontual". Ele disse que a situação é apurada e que os três estudantes e as famílias estão recebendo suporte da PBH. "A prefeitura vem prestando todo o acolhimento à família da vítima, atendimento psicológico, além de reuniões com o Conselho Tutelar".
Matéria atualizada às 19h57 com retorno da PBH