(PMMG / Divulgação)
A Polícia Civil investiga a denúncia da família de um adolescente de 15 anos que teria sido vítima de injúria racial por um funcionário de uma drogaria, do bairro Floramar, na região Norte de Belo Horizonte. O caso aconteceu na terça-feira (19), após o jovem entrar com um chocolate no estabelecimento.
Conforme o boletim de ocorrência, o menino negro contou que, a pedido de uma tia, foi buscar uma fórmula de um medicamento e entrou na loja comendo o chocolate, comprado numa padaria próxima momento antes. Enquanto estava olhando os preços, um funcionário se aproximou e o questionou se ele havia adquirido o produto na loja e se possuía nota fiscal.
Assim que o adolescente negou ter a nota, o homem então teria dito que iria olhar as câmeras de segurança, que ele aguardasse e que seria melhor ele pagar pelo chocolate. O jovem então, foi até o caixa da loja, comprou os produtos para a sua tia e ligou para seus pais relatando o que teria acontecido e que estava sendo acusado de furto.
A tia e os pais do garoto, estiveram no local e apresentaram a nota fiscal do produto comprado na padaria, na sequência, chamaram a polícia.
Outro lado
Questionado, o funcionário que teria abordado o menino afirmou que não o acusou de furto e que apenas o confrontou dizendo que não seria permitido consumir produtos no local. Ele ainda disse que não proibiu o jovem de sair da loja e apenas iria confirmaria o fato nas câmeras de segurança, o que não foi possível já que o jovem estaria em um “ponto cego”.
Por meio de nota, a drogaria citada informou que "repudia qualquer atitude discriminatória", que o caso já está sendo apurado e que, caso seja constatado qualquer ação "que não compactue com os valores da empresa", providências cabíveis serão tomadas.