Três linhas de investigação devem levar a polícia à descoberta do motivo do assassinato da dançarina Mary Fernandes. A jovem de 21 anos, que gostava de se exibir em fotos sensuais no Facebook e fazia particpações em clipes de funk, foi morta com 11 tiros na porta de casa, no bairro Betânia, na região Oeste de Belo Horizonte, na manhã da última quarta-feira (2).

Segundo o delegado responsável pela apuração do caso, Rafael Alexandre Faria, da Delegacia de Homicídios Barreiro, uma das suspeitas é de que ela tenha sido vítima de crime passional, pois, em outra ocasião, havia sido agredida pelo namorado. A outra possibilidade investigada pela Polícia Civil é de que Mary tenha sido morta por envolvimento com o tráfico de drogas.

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Conforme o delegado, ela tinha passagens por furto e uso de drogas, além de ser consumidora de produtos ilícitos. A terceira hipótese é a de vingança, conforme o Hoje em Dia havia adiantado nessa quinta-feira, quando amigos da vítima contaram que ela teria sido ameaçada por integrantes da "Gangue do Rato".

O grupo, envolvido com o tráfico de drogas, teria ameaçado Mary Fernandes, após a morena discutir em uma festa. No Boletim de Ocorrência da Polícia Militar (PM), uma amiga da jovem, que preferiu não se identificar, revelou que Mary estava na casa de colegas quando se envolveu em uma confusão com uma mulher por causa de cíúmes. Essa seria companheira de um traficante conhecido como "Boneco", integrante da tal gangue. Após a briga, a dançarina foi ameaçada de morte e até alertada por outro homem sobre os riscos que corria.

Por causa das três suspeitas, a polícia ainda trabalha na identificação dos possíveis executores do crime, mas garantiu que o caso está sendo trabalhado em regime de urgência. Mary foi enterrada na tarde de quinta-feira (3), no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, na Grande BH.